Área de soltura de animais silvestres do Câmpus Cedeteg tem autorização renovada
Cetras tem mais de duas décadas de pesquisas e práticas voltadas à fauna regional
Imagem: Documentário | Cetras Unicentro – Uma nova chance na natureza
O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras) do Câmpus Cedeteg da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) recebeu uma nova autorização do Instituto Água e Terra (IAT) para atuar como Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas). O reconhecimento, válido até 28 de agosto de 2030, assegura que o câmpus continue sendo referência no Paraná em ações de conservação e reintegração da fauna à natureza.
O coordenador do Cetras, professor Rodrigo Martins de Souza, explicou que a iniciativa, originalmente voltada a proprietários de áreas rurais, permite que espaços adequados sejam cadastrados para receber animais reabilitados. “Sempre foi correto devolver os animais à natureza, mas a formalização garante que esse processo seja realizado de forma regulamentada e segura”, apontou.
Com mais de duas décadas de pesquisas e práticas voltadas à fauna regional, a equipe do Cetras mantém a confiança de que o ambiente do câmpus oferece condições ideais para a soltura de diferentes espécies. “Estamos constantemente recebendo animais vítimas de atropelamentos, tráfico, queimadas ou perda de habitat. Ter o Cedeteg cadastrado como área de soltura é uma forma de reparar esses impactos e, ao mesmo tempo, de mostrar aos nossos estudantes os caminhos da conservação”, complementou Rodrigo.
Nos últimos dois anos, o Cetras realizou a reabilitação de mais de mil animais silvestres. Em 2024, foram atendidos 377 animais, sendo 288 aves, 63 mamíferos e 26 répteis. Já entre janeiro e setembro deste ano, o número de atendimentos aumentou significativamente, alcançando 630 animais, dos quais 520 eram aves, 75 mamíferos e 35 répteis. No somatório, foram 444 solturas realizadas, o que representa aproximadamente 44% de retorno à natureza. A maioria dessas solturas ocorre no próprio câmpus, sempre com espécies nativas da região, sem risco tanto para os animais quanto para a comunidade. Além disso, todas as aves recebem anilhas fornecidas pelo Cemave (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres), vinculado ao ICMBio, garantindo rastreabilidade e monitoramento de longo prazo.
(Por Poliana Kovalyk)
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