Inverno rigoroso é sinal de UPA´s cheias
* Por Janaína Naumann
Os próximos dias vão trazer um frio mais intenso para a região de Guarapuava.
Literalmente, é a ponta de um iceberg, que esconde o frio intenso que vai chegar com o inverno, uma vez que ainda estamos no outono.
Estamos vivendo um período de adaptação à convivência com a Covid-19 e a chegada daquele vento gelado de inverno coincide com a grande procura das pessoas pelos serviços de saúde, em busca de alívio para os sintomas das doenças típicas da estação, como coriza, tosse, espirros, febre, dor no corpo e mal-estar geral, entre outros, decorrentes de gripes, resfriados e alergias. Sintomas que se confundem com a Covid-19 e trazem maior temor a todos.
A verdade é que não é fácil escapar de uma infecção respiratória ou mesmo de uma crise alérgica nos meses mais frios do ano.
Claro que há explicações técnicas para esse fenômeno!
A baixa umidade do ar entre junho e setembro, combinada a uma maior concentração de poluentes na atmosfera das grandes cidades, deixa as vias respiratórias mais secas e desprotegidas, especialmente o nariz e a garganta. Com menor capacidade de barrar visitantes indesejáveis, vírus e bactérias, além de agentes irritantes, como ácaros e fungos – terríveis para os alérgicos –, conseguem ingressar no sistema respiratório mais facilmente.
Se já contam com uma porta de entrada mais acessível e pouco vigiada, os microrganismos causadores de doenças ganham reforço em seu time nessa época do ano, uma vez que o inverno leva as pessoas a se concentrarem mais em ambientes fechados, o que facilita a proliferação dos agentes infecciosos. Para ter uma ideia, um único espirro pode conter até 40 mil gotículas e sai do nariz a 45 metros por segundo, de acordo com um trabalho publicado no periódico científico Journal of the Royal Society Interface. Com essa potência, consegue contaminar um espaço fechado por até seis horas.
Por tudo isso, é necessário que se redobrem os cuidados a partir de já!
O inverno rigoroso é sinal de UPA´s cheias e, conseqüentemente, demora no atendimento.
A velha máxima cabe bem nesse caso: “É melhor prevenir do que remediar”.

Janaína Naumann
Biomédica, mestre em Tecnologia em saúde. Docente no ensino superior com experiência em gestão educacional. Atualmente é Presidente da Associação Paranaense de Biomedicina APRBM, Conselheira Titular do Conselho Federal de Biomedicina - cfbm e Vice prDeixe seu comentário:
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