Procon Guarapuava alerta sobre cuidados na compra de material escolar; pressa pode sair caro

Segundo o Procon, mesmo com pressa, é preciso pesquisar preço

27/01/2023 10H50

O Procon de Guarapuava alerta que comprar materiais escolares com pressa neste início do ano talvez não seja uma boa opção. Conforme o órgão, os preços dos produtos podem variar e a ansiedade em resolver a aquisição, pode pesar no orçamento. Além disso, por meio de uma pesquisa realizada no município, no começo do mês, foram identificados diversos produtos que tiveram esses aumentos de porcentagem entre um e outro.

“A pesquisa apontou uma grande variação de preços em Guarapuava. E para que não haja nenhuma preocupação na hora da compra, é essencial que seja feita uma análise sobre o custo-benefício antes de adquirir. Para isso, é recomendado que busquem sempre um produto de qualidade e de bom preço”, destaca o Procon em nota enviada à imprensa.

Entre os itens analisados pelo órgão estão: apontador, borracha, caderno, caneta, massa de modelar, papel sulfite, régua, tesoura, dentre outros. As buscas apontaram que a régua plástica foi o item que apresentou a maior variação, com o percentual de 300%. Desta forma, o menor preço para o item foi de R$ 1,00, e o maior, para o mesmo produto, foi de R$ 4,00. Da lista, o produto mais caro foi o caderno universitário de 20 matérias, no valor de R$ 43,00.

Segundo o Procon/PR, mesmo com pressa, é preciso pesquisar preço. Na falta de tempo para percorrer o comércio, uma opção é a utilização do aplicativo Menor Preço, vinculado ao portal Nota Paraná, que ajuda a verificar os valores praticados no mercado. O aplicativo pode ser baixado acessando o site do Nota Paraná, na aba “consumidor”.

O órgão destaca que além de pesquisar os preços, é importante ficar atento às condições de pagamento e parcelamento, bem como, verificar os itens para que não sejam comprados, sem perceber, produtos em más condições, tendo com isso, que gastar ainda mais com uma nova compra. 

“Compare preços em diversos pontos de vendas como papelarias, depósitos, lojas de departamentos, pois é importante ficar atento. Nem sempre o material mais sofisticado é o campeão em qualidade. Ademais, são esses que de maneira geral, lideram no quesito preço alto. Outro ponto muito importante é que os livros didáticos são os itens mais caros, e, por isso, é essencial conferir os preços nas livrarias. Além disso, os pais não são obrigados a comprá-los na escola, nem na livraria indicada”, enfatiza o Procon. 

O Procon dá ainda outras dicas interessantes para economizar. São elas: 

– Cadernos: Os de capa dura são mais resistentes e também mais caros. Confira imperfeições na impressão das linhas e margens, e se não há dobraduras ou rugas.

– Régua e compasso: Nesses itens, é importante verificar se a escala e os números são legíveis, e se não há rebarbas, lascas ou ferrugem.

– Borrachas: Têm de ser apropriadas a lápis ou a canetas. As coloridas, de formatos diferentes e com aromas, não são recomendáveis para crianças pequenas.

– Apontador: Teste antes de comprar e verifique se não apresenta manchas e sinais de ferrugem.

– Lápis e caneta: O mais adequado para a escrita é o número 2. Ele não deve ter amassados, lascas ou ranhuras. Na compra da caneta, observe se a carga de tinta está completa, e sem vazamentos.

– Nota fiscal: É dever da loja dar, e direito do consumidor, exigir. Sem ela, muitas vezes, fica difícil trocar o produto.

De acordo com a Lei 12.886/2013, as escolas particulares não podem exigir itens de uso coletivo na lista de material, enviada aos pais, como papel sulfite, giz, produtos de higiene e copos descartáveis. Os objetos de uso coletivo ou que atendam a demanda administrativa da escola, são proibidos. A ideia é que a lista de material escolar seja apenas para atender à necessidade individual do aluno,

Vale ressaltar que, também não cabe à escola condicionar a compra de qualquer material a um determinado estabelecimento ou a marca de algum produto. Caso o consumidor considere a lista escolar abusiva ou tenha dúvidas quanto ao pedido, deve procurar, primeiramente, a instituição de ensino e, não havendo solução, o Procon deve ser acionado pelos canais oficiais.

 

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