Vardinho cobra liberação urgente da madeira derrubada por tornado para reconstrução das casas em Guarapuava
Requerimento pede que burocracia seja acelerada para atender cerca de 20 famílias afetadas
Foto: reprodução redes sociais
O vereador Valdemar dos Santos, o “Vardinho”, protocolou nesta terça-feira (11 de novembro de 2025) na Câmara de Guarapuava o Requerimento nº 551/2025, solicitando que o Poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, gestione junto ao Instituto Água e Terra (IAT) e à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná a liberação imediata da madeira proveniente das árvores derrubadas pelo tornado que atingiu o Assentamento Nova Geração, na última sexta-feira (7).
O objetivo é utilizar o material na reconstrução e reforma das casas e estruturas destruídas pelo fenômeno, que deixou um rastro de destruição e afetou cerca de 20 famílias, sendo cinco residências completamente devastadas. “São famílias que estão morando embaixo de lonas, em casas de parentes ou de forma precária nas próprias residências atingidas. Sabemos que os trâmites legais são demorados, mas essa madeira está exposta ao tempo e pode se perder. Precisamos que ela seja liberada com urgência para que as famílias façam, ainda que de forma provisória, os reparos em suas casas”, destacou Vardinho.
O vereador ressaltou ainda o rápido atendimento do Município e do Governo do Estado, mas reforçou que a reconstrução completa pode levar meses, tornando a liberação da madeira uma medida imediata e essencial para devolver um mínimo de dignidade às famílias. “Temos que reconhecer o excelente trabalho que está sendo feito pela Prefeitura e pelo Governo do Paraná. Mas é preciso pensar também no hoje. As famílias precisam reconstruir agora, antes que a madeira se perca”, concluiu.
O tornado também atingiu dois templos religiosos e diversos galpões, que tiveram destelhamentos e danos estruturais graves, necessitando de reparos urgentes.
A proposta do vereador reforça a necessidade de agilidade nos trâmites burocráticos, evitando que a lentidão administrativa atrapalhe o socorro imediato às vítimas e transforme a madeira caída em um recurso perdido, quando poderia ser esperança para dezenas de pessoas que perderam tudo.
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